Santa Luisa e o Serviço dos Pobres

Para Luisa, o amor de Deus não se limita a uma pura experiência espiritual, por mais intensa que ela seja, mas ele deve tomar corpo em um engajamento concreto em favor da dignidade, da promoção dos homens. O serviço dos pobres é a resposta ao amor de Deus que convida a continuar a obra de amor de Jesus Cristo sobre a terra.

Agora Luisa sabe que Deus lhe chama para doar sua vida contemplando-o, amando-o e servindo-o na pessoa dos pobres. É Jesus Cristo presente na Eucaristia, no Evangelho, na oração, nos pobres que lhe dará a força para amá-lo e servi-lo.
O encontro com as situações de pobreza, seja material ou espiritual, é sentido como um apelo de Deus a agir para lhe encontrar e lhe servir lá onde elle está presente.
Com este imenso desejo de Deus de encontrar o homem até em sua pobreza, Luisa de Marillac se consagra ao Cristo para lhe servir na pessoa dos pobres, qualquer que ele seja.
O serviço corporal e espiritual dos pobres vem como que para prolongar a Encarnação e a Redenção, permitindo àqueles que são humilhados, doentes, esmagados, rejeitados, de reencontrar sua plena dimensão de homem e de filhos de Deus.
Santa Luísa de Marillac jamais quis imaginar que o serviço dos Pobres fosse reservado a um grupo particular. Para ela, a diversidade e a extensão das necessidades requeriam uma vasta rede de colaboração: mulheres e homens, Senhoras da Caridade, Padres e Irmãos da Congregação da Missão, Filhas da Caridade, Administração Municipal.
Para assegurar um serviço eficaz, esta colaboração tinha suas exigências. Primeiro, uma obra de colaboração vicentina exige de cada um a vontade de reconhecer e aceitar a personalidade do outro com suas qualidades e seus defeitos.

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