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Mostrando postagens de setembro 7, 2009

A Espiritualidade de São Vicente de Paulo na pureza de suas próprias palavras

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Há três idéias que são a coluna vertebral de toda a Espiritualidade vicentina: a identificação com a vontade de Deus, a união a Jesus Cristo que se revela nos pobres e a vivência afetiva e efetiva do grande amor de Deus pelos homens, especialmente pelos pobres.. Ele não foi um santo do etéreo, dos êxtases inflacionados e das vivências psicologicamente individualistas. Seu amor tinha fé, era cruz e entrega, tinha corpo e alma, mãos e rostos suados. Deixemo-lo falar. Sua palavra nos conduzirá para a admiração que só nasce diante da pureza e beleza de um coração grande e transbordante. I. Identificação com a vontade de Deus "A perfeição não consiste em êxtases, mas em fazer bem a vontade de Deus". * "É preciso santificar as ocupações, buscando a Deus e fazê-las para O encontrar, mais do que para as ver realizadas". * "O exercício de fazer sempre a vontade de Deus é o mais excelente de todos os exercícios... e, se existe qualquer outro exercício que lev...

Evangelizar por palavras e ações

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“A evangelização dos pobres é um ofício tão importante que foi, por excelência, o ofício do Filho de Deus. A ele nós nos aplicamos como instrumentos dos quais se serve o Filho de Deus que continua a fazer no céu o que fez na terra. Grande motivo para louvar a Deus, meus irmãos, e agradecer-lhe sem cessar por esta graça. Certamente, é muito louvável que um missionário tenha e conserve o desejo de ir às missões, de assistir o pobre povo como o faria nosso Senhor, se ainda estivesse na terra e, finalmente dirigir sua intenção para viver e morrer neste santo exercício. Evangelizar os Pobres não consiste unicamente em ensinar os mistérios necessários à salvação, mas em fazer as coisas preditas e prefiguradas pelos profetas, tornando eficaz o Evangelho. Que os padres se dediquem ao cuidado dos pobres, não foi isto o que fez nosso Senhor e fizeram muitos santos que não apenas oravam pelos pobres, mas também os consolavam, socorriam e curavam? Não são nossos irmãos? E se os padres os aba...