SANTA LUISA À SERVIÇO DOS POBRES

Desde pequena Luisa, manifestava um grande amor pelos pobres e necessitados. Após seu casamento com Antonio Le Gras, sua caridade continuou mais intensa e sólida do que nunca, pois o Sr. Antonio era muito caritativo. Seus pais haviam fundado um hospital para tratamento dos pobres. Luisa continuava em sua simplicidade visitando os doentes e necessitados. Afastava-se dos locais luxuosos, das roupas vistosas e bordadas, das jóias. Após 12 anos de casada, falece seu esposo e Luisa dedica-se inteiramente ao serviço de caridade, sob a direção de São Vicente de Paulo. Quando em Paris, em 1630, tem início as Confrarias da Caridade, São Vicente solicita à Luisa para dirigi-las. Luisa não se contenta só em dirigi-las, mas leva aos pobres e aos doentes, guloseimas, prestava-lhes serviços os mais humildes. Observa a grande falta de higiene, a miséria e a fome. Comove-se e coloca-se diariamente ao atendimento dos mais necessitados. Apesar de sua débil saúde nada a abalava; nem sujeira, nem doenças, nem fofocas etc.

No dia de Pentecostes de 1623, a jovem Luisa, teve uma visão da obra a ser fundada. Escreve: “Fui advertida que viria um tempo, em que estaria em condições de fazer os votos de pobreza, castidade, e obediência e estaria entre pessoas das quais algumas fariam o mesmo. Compreendi então estar em um lugar para socorrer o próximo, porém não podia compreender como isto seria possível, dada as novas situações que o fato supunha. Dez anos depois a fundação das Irmãs Filhas da Caridade acontecia.